Tributos no Brasil: muita arrecadação, pouco retorno.


No Brasil todo mundo já conhece a máxima do Leão. E funciona assim como nas estorinhas para criança: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. O governo quer a sua parte e vai atrás dela.
O Brasil é conhecido por ser um dos países que mais arrecadam tributos no mundo, mas que bom seriamos se fossemos conhecidos como um dos países que melhor emprega esse dinheiro. Fica claro e evidente que a indignação do brasileiro maior não é tanto com o pagamento do imposto, mas sim com o retorno insatisfatório desses valores através dos serviços prestados pelo estado. O grande problema é que o brasileiro paga um alto custo e não vê seu custo beneficio. Os brasileiros muitas vezes pagam duas vezes. Muito dessa arrecadação é destinada teoricamente para o ensino, mas, no entanto muitos que querem dar uma boa educação para seus filhos pagam por escolas particulares. E principalmente no momento em que falta a saúde o aperto é grande de quem depende do sistema publico de saúde.
Países desenvolvidos como a Dinamarca arrecadam muito, mas mesmo assim sua população esta entre as mais felizes e satisfeitas. Por que isso? Porque o retorno é satisfatório. O grande problema é que não há um retorno satisfatório dessa arrecadação no Brasil. O que vemos é muito desvio de verba e uma utilização ineficaz do dinheiro publico que penaliza o cidadão brasileiro com serviços de má qualidade. Acontece muito aqui e se você esta acompanhando vai se identificar com alguma noticia que já viu, aqui onde o dinheiro passa parece ser obrigatório ficar uma parte. Assim os pilares da nação:  educação, saúde e segurança publica deixam a desejar e em muitos casos obrigam o cidadão a pagar em duplicidades por esses serviços, já que o que é ofertado não é o ideal.

As empresas enfrentam uma alta carga tributária que compromete e muito o seu planejamento financeiro. Essas altas taxas além de onerar a empresa financeiramente diminuem sua competitividade diante de concorrentes externos. As pequenas empresas sentem na pele o peso dos encargos e tributos e muitas não resistem. O governo cobra uma alta taxa dos empreendedores brasileiros às vezes onerando as empresas ao ponto de sua falência. A grande questão que novamente entra em pauta é a falta de um retorno satisfatório. A infraestrutura do país e o suporte às empresas deixam a desejar. Só para ilustrar: quando a safra é boa e o Brasil vê a promessa de muitos ganhos com a exportação os portos ficam abarrotados e as filas de caminhões se estendem colocando em risco Commodities.

 perecíveis e diminuindo a produtividade dos caminhoneiros. Não para por aí, antes de chegarem a essa situação os produtos tem de enfrentar o sistema rodoviário brasileiro que é muito deficitário com estradas em mal estado e perigosas. A infraestrutura para transporte no Brasil tem opções escassas de ferrovias e transporte fluvial resultando em um frete predominantemente rodoviário o que só encarece o produto final. Os créditos são muitos e vem aumentando, mas ainda há dificuldades grandes de acesso a esses créditos pelos pequenos empreendedores. Os pequenos empreendedores são responsáveis por moverem nossa economia e na maioria dos casos sãos os que mais necessitam desse credito. Com essas e outras dificuldades as empresas brasileiras perdem competitividade. E os tributos cobram do consumidor e das empresas onerando as duas partes varias vezes.
O Brasil é país que mais arrecada entre os países em desenvolvimento e arrecada como um país de primeiro mundo, mas infelizmente para todos nós o Brasil investe como um país de terceiro mundo. Aí esta o motivo da insatisfação do povo brasileiro.
Os recursos devem ser aproveitados ao máximo e em um Brasil ideal deveríamos ter no mínimo o básico. Uma gestão capaz de fazer com que os recursos tributados cheguem integralmente para os investimentos quais eles são destinados, o que claramente não faz parte de nossa realidade. Esta na hora de mudar. (Yuri Gonçalves Campos)


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